Psiquê no Divã

terça-feira, 11 de maio de 2010

Comportamento - Parte I

Buenas noches!

Não é costume vir por aqui neste horário (agora são 21:26), mas devo confessar que ante o comentário de uma amiga, me senti instigada à abrir uma espécie de "pesquisa".

É deveras verdadeiro que desde o tempo em que o homus sapiens surgiu, ele mesmo e o mundo que o cerca foi se transformando: descobertas, evoluções, surgimento de idéias, conceitos, inovações, o fogo, a roda, as armas, a tecnologia... a caça, a pesca, os predadores, a presa, o chefe, os subordinados, o sistema, a ditadura, a guerra, o governo, a democracia, a globalização... enfim, são tantos parâmetros de transformações físicas, sociais e psicológicas que não caberiam nesse post.

Houveram tantas revoluções até chegarmos ao que somos hoje e onde estamos hoje e muitas outras ainda virão, mas um assunto jamais sairá de moda na minha opinião: o comportamento humano. É sério! É simplesmente fascinante a mente humana, uma verdadeira caixa de surpresas! Eu ouvi uma frase uma vez que é bem verdade "Em mente humana e bolsa de mulher você nunca sabe o que pode ser encontrado". E é bem verdade isso. Quantas vezes não nos surpreendemos com uma determinada atitude de alguém? E por vezes permeia comentários do tipo "Nossa, não imaginava que 'fulano' faria/diria/pensaria isso". Não imaginamos porque temos a ínfima mania de querer prever comportamentos e pensamentos. É comum a todo e qualquer ser humano e bem mais íntimo dos psicólogos, os famosos "estudiosos comportamentais".

Mas vamos ao que interessa. Como esse assunto é vasto, esta será apenas a primeira parte de um processo. Teremos muito subtemas à discutir dentro do mesmo.

Como dito acima, no início deste post, o comentário de uma amiga me inspirou. E o assunto da noite é: BEIJO! Isso mesmo, o famoso francês, beijo de língua, a troca de fluídos mais comum nas novelas do Manuel Carlos e adjacentes.

O que caracteriza o beijo ser bom ou não? Ou mais... o que faz uma pessoa gostar de beijo ou não? Sim, você leu bem! Eu disse GOSTAR! Quer aplicação numa frase? A amiga em questão me disse ainda há pouco no msn, enquanto eu ouvia "Glory Box" do Portishead: "Não sou muito chegada em beijo, sabia? Não gosto muito". Daí me peguei pensando: Por que será que isso acontece? Será que existem muitas outras mulheres por aí que preferem outras carícias à beijo na boca? O que remete à esse comportamento?

Sabemos que não é de hoje, que o beijo é a antecipação do sexo. Muita das vezes não precisamos ir além do beijo para saber como seria uma noite de sexo com determinada pessoa. É uma espécie de preliminar e também de índice de intimidade entre um casal, uma espécie de "termômetro". Quanto mais quente, mais entrega, maior a volúpia e muito mais interessante será a performance sexual (talvez). Então por que há uma espécie de rejeição por parte de algumas ou alguns (vai saber se não existem homens por aí com o mesmo pensamento)?

Então, gostaria de abrir uma espécie de enquete para saber qual o ponto determinante de cada um para uma espécie de comportamento erótico: o beijo, o olhar, o toque, carícias além?

O beijo é uma premissa que não pode ser descartada para você ou existem outros pontos comportamentais mais importantes entre a relação homem-mulher?

Está aberta a nossa sessão!

Aguardando contato...

See you later!
posted by Luciana Santos at 17:26 2 comments

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Reflexão...

Olá, pessoal!



Antes de mais nada, devo desculpas pelo retorno demorado. Fatos fizeram não somente que a vida urgisse, mas que as palavras também me fugissem por um tempo. Longo tempo! Porém, o mais importante é o retorno.



Gostaria de aproveitar esse momento caótico que estamos vivendo para chamar a atenção de vocês. Nos últimos dias, temos sofrido com catástrofes de ordem natural e uma situação das mais críticas, ocorreu no estado do Rio de Janeiro.



Claro, não é a primeira vez que a chuva nos castiga, mas dessa vez as aflições foram maiores. Morros deslizando, pessoas aterradas em lixo, desabrigadas, ilhadas, doentes, feridas, mortas. Famílias inteiras que viram toda uma vida deslizando barranco abaixo. E muito do que se ouve é: " Mas também, só sendo muito burro pra construir uma casa num morro", "Será que essas pessoas não sabiam que isso podia acontecer"? Dentre outros comentários que prefiro nem citar.



Acho ignorância e comodismo da parte de uns dizer que a culpa é dos moradores, ou pelo menos toda ela... mas será que alguém tem culpa de ter nascido pobre e não ter tido a oportunidade de morar num bairro seguro, ter condições de saúde e dar conforto, escolaridade e estrutura pra sua família?



Muitas pessoas não tem condições de pagar aluguel, luz, água, entre outros custos e benefícios que uma parte da população está inserida.



A solução mais rápida e prática é simplesmente tirar todo mundo de suas casas e dar uma ajuda de custo de R$ 400,00 para cada família, ainda não estando certo se serão inseridos num plano de governo para custear a moradia ou se ganharão de bom grado do mesmo.



Será essa quantia suficiente para sanar todas as necessidades de um povo carente, muita das vezes com 3, 4, 5, 7 ou até mais filhos para alimentar, vestir e cuidar?



Em vários momentos me pego pensando numa frase que um grande amigo meu tatuou em seu braço: "A culpa é de quem"?



E vocês? Sabem dizer?



Espero que as pessoas, tenham consciência de que o mundo que vivemos é responsabilidade de todos e se essas catástrofes se tornam habituais é porque estamos cometendo erros gravíssimos, que precisam ser reparados.



Que Deus nos abençoe!



See you soon!
posted by Luciana Santos at 12:04 6 comments

sábado, 7 de março de 2009

Um brinde à nós, mulheres

Boa tarde, meus ilustres amigos!


Como já puderam perceber pelo título do post de hoje, venho por meio deste, aproveitar a data de amanhã que é tão especial (08 de março) para homenagear aquelas que receberam a missão mais divina e mais bonita, a de ser mãe: as mulheres!


A mulher vem há muito conquistando seu espaço no mundo. Antigamente éramos vistas como "aquela que será criada para cuidar da casa, do marido e dos filhos". Hoje, apesar de ainda existir homens com uma visão e prática um pouco machista (nada tão extremista quanto nessa época), somos vistas como "aquela que é independente, conquistou o direito de voto, de ter sua própria casa, de ser mãe solteira, de ser empreendedora, bem-sucedidada, de manter relacionamentos casuais, de fazer sexo sem compromisso, de pensar por si só, de ir ao shopping satisfazer apenas ao seu ego, de vestir-se do modo que lhe convém, de seduzir quando quiser e de permitir-se ser seduzida também quando bem entender"... dentre outra coisas que preenchem o nosso tão vasto, amplo e instigante universo.


Esse blog seria muito pequeno para citar mulheres ilustres das áreas que já conquistamos. Mas colocarei aqui o nome de algumas que admiro e peço que vocês complementem com seu gosto pessoal:


* Clarice Linspector (escritora)


* Cecília Meireles (escritora)


* Florbela Espanca (escritora)


* Ruth Cardoso (ex-primeira dama)


* Lady Diana (esposa do Príncipe Charles)


* Madre Teresa de Calcutá


* Joana D'ark (heroína francesa)


* Anita Garibaldi ("Heroína dos Dois Mundos")


* Chiquinha Gonzaga (compositora/instrumentista)


* Elis Regina (cantora/compositora)


* Emilinha Borba (cantora)


Esses são apenas um pequeno e singelo exemplo de mulheres que conquistaram seu espaço, mostraram sua opinião em épocas não tão favoráveis, o seu valor e fizeram não somente a sua própria história, mas também até de uma nação.


Abaixo segue um texto que achei e resolvi compartilha-lo com vocês. Acho que define bem essa encantora e enigmática arte: a de ser mulher!


Beijos e até breve!



Ser mulher é jogar-se no mundo, correr para o fundo, gritar!!! Sempre tentando a voz esconder.


Ser mulher é dar o fruto mais doce para a boca mais amarga que quer apenas provar o gosto bom.


Ser mulher é tremer de desejo ao sentir uma carícia, ou um beijo.


Ser mulher é ter sempre um corpo ardente, esperando…quem sabe…o corpo ausente que veio se entregar.


Ser mulher é ser dura para enfrentar a dor, a miséria, a tristeza, sem nunca desacreditar.


Ser mulher é não perder a calma quando tudo falta, quando a vida parece ruir, explodir, cair, ferir.


Ser mulher é ter um prato quente esperando alguém que vem para jantar.


Ser mulher é perdoar o erro sem perdão, é fazer da vida uma canção para alguém cantar.


Ser mulher é jamais se desesperar, é ser mãe, companheira, fazer versos somente para agradar.


Ser mulher é as vezes dizer “não” com jeitinho, para não magoar.


É ter sonhos inacabados, sujar a mão, cuidar do machucado e abrir de fato o coração.


Ser mulher é colecionar papel de bala e escrever o nome do amante em todo lugar.


Ser mulher é perguntar como fazer o que ela já está cansada de saber.


Ser mulher é não pensar nele a todo instante, mas vê-lo em todo lugar.


Ser mulher é crer que tudo vai mudar. É usar um decote generoso somente pra provocar.


Ser mulher é sentir ciúmes de coisas que a ninguém pode importar.


Ser mulher é ser tudo, rosa e leão, fonte e tempestade, mar e vulcão.


Ser mulher é se armar e defender o homem amado. É recordar o passado.


Ser mulher é ter mãos de fada… é ser feliz… é ser “amada”…




T.Chris
posted by Luciana Santos at 09:59 2 comments

domingo, 1 de março de 2009

Olá, meus caros! Como foram de carnaval? Conseguiram sobreviver às tentações? Hahaha... Assim espero!


Bem, hoje venho deixar para vossa apreciação um texto que fiz ainda há pouco e espero sinceramente que seja do agrado de todos. Fala sobre algo que nos incomoda, um mal que já foi citado anteriormente nesse blog, mas digamos que nesse texto ele vem de forma mais "encorpada".


Claro que podem existir (e é claro que sabemos que existem) outros males tão indesejosos ou indigestos quanto e fiquem à vontade para comentá-los no mesmo, afinal estamos aqui para o exercício, troca e fluído de idéias.


Enjoy! ;)


Cabo Frio, 01 de março de 09.

Visita Indesejada


E quando a solidão vem fazer morada?
E quando o frio castiga a dor do coração tão calejado?
Nessa noite as lembranças, amor, fazem morada;
Nessa noite, a saudade vem te visitar.
E ela é tão doída que sufoca o peito
Aperta tanto que o ar nos falta...
E o choro às vezes vem baixinho, amor...
Tanto que só seus ouvidos são capazes de captar
O som que a sua dor provoca;
E nessa noite amor, seu sonho será roubado
Pelas sombras do passado...
Ele vem, bem de mansinho
Pra sua cama, ser seu ninho...
Seu leito, seu ventre, sua fachada;


“Não chores, não me peças pra sair;
Eu prometo que quieta irei ficar,
Só pro teu sono velar, só pra te ver dormir...
E adormecer nos meus braços,
No calor frio do meu abraço...
Apenas nessa noite, deixe que eu fique com você.”


“Por que não ficar sozinha?
Deixe esta noite ser apenas minha...
Deixe com que apenas meu esse leito seja;
Não quero livrar-me das lembranças,
Pois todo passado tem sua lição e contentamento;
Quero apenas uma noite sem você, sem a tortura
Fechar os olhos e esquecer que me lembro do que tanto sinto falta...
Apenas essa noite, deixe que eu fique sem você.”


“Porque aqui é mais macio e seguro;
A tua cintura é um emaranhado de conforto
Onde os pensamentos se perdem,
Onde o juízo sucede
Onde eu faço abrigo...
Apenas você têm o dom...”


“Mas é no meu peito que se acalenta
Que tua alma se esquenta,
Que a minha se inquieta;
É no meu coração que você se ajoelha,
Me pedindo que seja sua...
Todos os meus pensamentos, o meu respirar, os dias, as noites;
Me fez escrava da saudade que me impõe;
Por isso, hoje... a sua companhia, quero não.”


“Pois o que farei eu lá fora?
Meu caminho é vazio, perdido
Sem um alguém para junto estar;
Por isso é que insisto para ficar...
Eu não conseguiria permanecer e você sabe porquê;
Não faço por mal a dor que te imponho, é o preço da minha existência;
Tem conhecimento do meu nome, não sou uma “estranha”
Tu bem sabes qual é a minha missão.”


“Sei pelo que e porque existe,
Sei da força que possui;
O quanto é difícil para uma mulher, ainda mais como eu
Livrar-se dos seus braços tão envolventes,
Dos seus calorosos braços frios que toda noite
Vem a me visitar;
Mas hoje digo teu nome e te coloco nem que seja só por esta noite,
Da porta pra fora...


Solidão, hoje não te faço ninho, nem morada, nem desalinho...
Hoje serei apenas eu em meu quarto, dormindo sozinha...
Esperando talvez até um outro alguém, mas que seja mais confortável
Que o peso na alma que tens para me oferecer;
Nem que seja a Ilusão de fingir que se ama,
Ou o Tesão de se sentir amada na pele;
Nem que seja o Sossego...
Mas hoje, como mulher que sou, não me permitirei deitar com a Solidão”.



By Luciana Santos

posted by Luciana Santos at 14:29 5 comments

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

E o que você vai ser quando você crescer?

Boa tarde, meu caros!

Eu ainda não consegui organizar minha vida de forma que eu torne mais constante minhas visitas ao nosso divã, mas com o tempo tudo se ajeita, como dizia meu avô.
Espero que todos tenham tido um bom Natal, tranquilo, harmonioso em seus lares e que a virada de ano tenha sido tão empolgante e animada quanto uma noite de sexo selvagem. (Risos)... Brincadeiras à parte, vamos voltar à nossa terapia de grupo. A primeira do ano de 2009.

Primeiramente, gostaria de desejar que todos sejam neste ano de 2009 mais audaciosos, sagazes, corajosos, firmes, intensos e determinados do que em qualquer outro ano de suas vidas. Eu poderia desejar paz, saúde, amor, fraternidade... mas são coisas tão clichês, não é verdade? Não que não se deseje, sim... é o que se espera sempre, mas resolvi desejar algo que geralmente está fora do contexto de "votos de prosperidade". Acredito eu que não seja necessário dizer que as características expostas acima tem de ser na medida exata, correto? Penso nesse momento que as pessoas mais contidas, mais cautelosas (e olha que eu me considero uma delas) devem estar pensando : "Audaciosos? Sagazes? What a hell, motherfucker ela está querendo dizer com isso"?

É muito simples. Aliás, as coisas costumam ser simples, geralmente nós que colocamos os empecilhos, complicamos demais algo que poderia ser resolvido com um pouco mais de atitude, "audácia". É neste sentido que eu gostaria que vocês introjetassem essa palavra em suas vidas. Acreditem, aquele ditado da época dos nossos avós sobre "não deixe para amanhã o que pode fazer hoje, meu filho", é bem certo. Eles poderiam até não aplicar exatamente tal filosofia em suas vidas, por uma questão de conceito, de sociedade, de criação e muitos outros fins, mas creio que boa parte dos ensinamentos que nos passaram foram tirados talvez de um pensamento visionário, borbulhante, com desejo por mudanças, porém castrado por uma existência frustrante de não terem concretizado o desejo mais profundo de seus corações.

Muitas atitudes nossas, são reflexos condicionados de uma criação restrita, regrada ou potencialmente levada ao extremo da negatividade, ou seja, a libertinagem. Algumas pessoas, talvez por trauma ou por uma espécie de revolta ao invés de transferirem pros seus filhos e netos toda a repressão que sofrera na época de sua criação, simplesmente vão ao extremo do inverso. Quanto mais contidos e oprimidos, mais soltos e desregrados serão com seus filhos. Salvando é claro, um caso ou outro que não se aplica à regra por ter encontrado o equilíbrio na criação dos pimpolhos, tão desejado.

Posso falar isso, tirando como base a relação com minha mãe. Ela nem de perto é uma mãe que vive os conceitos que a mãe dela pregava, apesar de vez ou outra serem gritantes as semelhanças de conduta: rigidez, seriedade, inflexibilidade... e seria até paradoxal dizer que mesmo ela tendo resquícios do que a minha avó foi um dia, vale ressaltar que ela ainda assim pode ser chamada de divertida, leve, flexível (sob alguns aspectos). É um fato consumado: as relações interpessoais vão sempre dar e tirar algo de alguém. Em alguns momentos, pode ser em algum ponto de vista, uma troca injusta. Whatever, faz parte da vida. A condição do jogo é: você sempre, eu disse SEMPRE, vai dar algo de si e levar consigo algo de alguém. Aquele que diz que não precisa de ninguém é tolo. Somos parte de um todo. Apesar de cada um ter sua opinião, seu modo de agir, ser e pensar, conformem-se se acham isso também injusto, mas cada indivíduo influencia (positivamente ou não) sobre a vida de outrem. E é uma influência contínua. Até os fins de nossos dias. Daí cabe a cada um saber mensurar essa influência.

Saber captar o melhor de suas relações e fazer com que os deslizes se transformem em aprendizado e não se tornarem influenciáveis à ponto de perderem sua própria opinião ou identidade. Creio que não há necessidade em me alongar sobre "ser influenciável", pois de certo os que participam do meu divã entendem claramente essa expressão.

Sinceramente, não sei o que serei quando for mãe: serena, dirigente, amiga, protetora, ousada, flexível, rígida, mãe, tia, sábia, conservadora, moderna... não sei como serei definida, mas independente disso tudo, se um dia meu (minha) filho(a), já criado(a), crescido(a), olhar nos meus olhos e disser: "Pra mim você é a melhor mãe do mundo", independente de qualquer título, poderei morrer feliz, porque saberei que cumpri bem o preceito da família Pereira. Seja eu como Iracema (avó), como Suzana (mãe) ou como Luciana (filha).

Abaixo segue uma música de Elis Regina que de certa forma, mexe comigo.
Enquete da semana: Como vocês se vêem sendo pais e mães futuramente?
Um abraço à todos e see you later!
Obrigada por mais uma visita! ^^

Como nossos pais

Não quero lhe falar meu grande amor das coisas que aprendi nos discos

Quero lhe contar como eu vivi e tudo que aconteceu comigo

Viver é melhor que sonhar, eu sei que o amor é uma coisa boa

Mas também sei que qualquer canto é menor do que a vida de qualquer pessoa

Por isso cuidado meu bem, há perigo na esquina

Eles venceram e o sinal está fechado prá nós que somos jovens

Para abraçar seu irmão e beijar sua menina na rua

É que se fez o seu braço, o seu lábio e a sua voz

Você me pergunta pela minha paixão

Digo que estou encantada com uma nova invenção

Eu vou ficar nesta cidade, não vou voltar pro sertão

Pois vejo vir vindo no vento o cheiro da nova estação

Eu sei de tudo na ferida viva do meu coração

Já faz tempo eu vi você na rua, cabelo ao vento, gente jovem reunida

Na parede da memória essa lembrança é o quadro que dói mais

Minha dor é perceber que apesar de termos feito tudo que fizemos

Ainda somos os mesmos e vivemos...
Ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais

Nossos ídolos ainda são os mesmos e as aparências não enganam não

Você diz que depois deles não apareceu mais ninguém

Você pode até dizer que 'eu tô por fora, ou então que eu tô inventando'

Mas é você que ama o passado e que não vê

É você que ama o passado e que não vê

Que o novo sempre vem

Hoje eu sei que quem me deu a idéia de uma nova consciência e juventude

Tá em casa guardado por Deus contando vil metal

Minha dor é perceber que apesar de termos feito tudo, tudo, tudo que fizemos

Nós ainda somos os mesmos e vivemos...
Ainda somos os mesmos e vivemos...
Ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais!

posted by Luciana Santos at 11:23 2 comments

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Lá e de volta outra vez...

Meus caros...
Peço desculpa pela ausência durante todo esse tempo. Os afazeres tanto da faculdade quanto outros eventos acabaram por tomá-lo por inteiro, mas pretendo tornar com que sejam constantes os posts novamente. O tema de hoje é o amor!
Na verdade, eu nem iria postar sobre ele mas de acordo com alguns fatores e eventos tanto diretos quanto indiretos, resolvi dedicar este dia para falar deste adocicado e envolvente veneno. Sei que muitas pessoas irão me condenar por usar este termo para denominá-lo, mas é deveras verdadeiro. Sabe quando você toma um xarope horrível quando está gripado, porque sua mãe te impôs? Na hora o gosto é extremamente desagradável, mas depois você percebe que os resultados são maravilhosos. Este é o sentido da palavra veneno. Porém, o amor ainda é mais ardiloso que um xarope anti-gripal: ele pode vir em diversas formas, porém a dosagem é pessoal. Quanto maior, mais dependente você será. Sim, existem pessoas viciadas no amor. Transferem o sentido da sua vida, da sua felicidade, do seu futuro, tudo em outrem. Como se ele (a) fosse uma espécie de refúgio, tábua de salvação, super-homem, mulher maravilha, anjo protetor, suporte... enfim... dêem o nome que quiser, acredito que vocês já tenham entendido o contexto. Acho que esse tipo de amor é ainda mais danoso. É algo que subtrai, suga, diminui, exauri... o outro estará sempre dando demais e nunca será o suficiente. Tudo tem q ser feito em função da outra pessoa.
Seja pela vida e pela morte. Amém! Mas será justo? Um relacionamento assim é produtivo? Tem condições de seguir àdiante? Sei que isso aqui é um espaço para dividir experiências, então sinto-me no direito de deixar aqui, em algumas linhas a vivência de anos. Tive poucos relacionamentos sérios, mas digamos que de todos eu tirei uma lição: a palavra chave para que se mantenham os laços fortes e indissolúveis é RESPEITO! Como é possível? Sendo extremamente fiel? Fazendo todas as vontades? Relevando coisas que incomodam? Não, na verdade o respeito vai um pouco além de tudo isso.
Quando se respeita alguém você não permite nem ofender nem ser ofendido, não permite que ninguém lhe fira e nem fere impunimente. Não alimenta mágoas nem rancores, procura exercer o diálogo na relação para que não haja farpas pelo caminho e espinhos que machuquem de tal forma que o tempo faça com que a carne fique eternamente ferida. Respeito é ser quem é e não mentir. Deixar o outro ciente não apenas das suas qualidades, mas sobretudo dos defeitos... e se mesmo assim, ele permanecer te amando, é porque vocês encontraram o equilíbrio da balança. Não existe par perfeito. Existe apenas a perfeição naqueles que buscam transformar um dia após o outro. Transformar o dito cujo (defeito) na mais bela virtude. Aquela carinha de emburrada com ciúmes do (a) amigo (a) de infância pode ser um charme a mais e motivo para se dar boas risadas usando comentários como : "Sabia que você fica uma graça quando está assim, com essa carinha de brava (o)"? Coisas simples como bom senso, saber sobretudo ouvir, compreender, saber argumentar são ingredientes mais que necessários para um futuro promissor.
Não sou expert nessa arte e posso dizer que tenho milhões de defeitos que preciso trabalhar. Um deles é o fato de não admitir determinadas coisas. Sabe quando guarda muita coisa apenas pra si? Quando ao invés de colocar pra fora, simplesmente encolhe tudo dentro do seu peito e finge que está tudo bem? Como se não se importasse, não doesse? Pois é... sei que é chato receber conselhos, mas mesmo assim eu darei um : Seja pro bem ou pro mal, nem que seja pra si mesmos: ADMITAM! Digam como dói, se dói, se amam, odeiam, sentem faltam... posso dizer que quando parei de negar pra mim mesma que amava, parou de doer, de sufocar. O veneno do amor é tão eficaz que quanto mais você tenta negá-lo, bani-lo mais ele se torna forte, eficaz... como se possuísse uma espécie de anti-corpus contra este tipo de efeito. A negação! Quanto mais se nega, mais se importa, mais se ama, mais machuca. Vão por mim...

Outro ponto importante a ser citado : não pensem que o amor é indissolúvel. Ele na verdade é mutável. Ele pode até ser eterno, mas dependendo de algumas circusntâncias, ele pode transformar sua forma de ação.

Alguns no entanto, permanecem... de uma forma inexplicável. É uma marca tão intensa que simplesmente o tempo não apaga.

Independente de como ele se mostra ou de que forma é vivido, uma coisa é certa : o amor é um dos únicos sentimentos que têm o dom de fazer o ser humano ir ao ápice tanto do prazer quanto o da dor.

Mas para essa questão, eu volto numa coisa que eu disse lááá em cima... "manter o equilíbrio da balança"...

E você, meu caro e ilustre visitante... de que forma ama ou é amado?

Espero que tenham apreciado!

Até a próxima!

P.S: Essa frase é pra vc - "... das lembranças que eu trago da vida, você é a saudade que eu gosto de ter!"
posted by Luciana Santos at 20:31 4 comments

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Artimanhas femininas

Boa tarde, meus caros!


Hoje, gostaria de colocar um tema para discussão. Não adianta dizer apenas reflexão, pois eu sei que muita gente vai se “coçar” na cadeira enquanto lê este post.

Vamos falar sobre as mulheres. Sim, nós mesmas. Acalmem-se amigas... não me equivoquei. Tomei a liberdade de citar algo sobre essa natureza tão intuitiva, misteriosa e paradoxal, por causa de um assunto em mesa de bar noite dessas. Claro que, fatores inerentes ao assunto foram completamente relevantes. Pessoas e seus mais variados tipos de humor, pensamento, atitude e compreensão.

Com o dia-a-dia, aprendemos que algumas atitudes e sentimentos podem ser mascarados. E não há tipo mais bem dotado na arte de “dissimular tendências” ou “simular estado de espírito” do que a mulher. Não adianta sentirem desejo em atirar pedras em mim. Por acaso, estou mentindo?

Sabemos que, desde que o mundo é mundo, as mulheres têm um dom peculiar em estarem atentas a tudo à sua volta. Fomos preparadas para suportarmos a dor das mais diversas formas, através de um dom sublime: o ato de dar a luz, ser mãe. Com nosso instinto materno de proteção, cuidado e adorno, criamos nossos herdeiros para serem humanos dignos. Homens e mulheres de caráter.

Aos poucos, apesar da mulher no passado ter adotado (ou sido submetida à) uma postura submissa por causa de questões sociais e culturais, aprendemos a adquirir o nosso próprio espaço e a não estarmos atrás de um homem bem-sucedido, mas sim, ao lado do mesmo também sendo bem-sucedida.

Dentre todos os atributos, hoje quero citar sobre a evolução do comportamento feminino nas suas relações pessoais e sua postura, pensamentos e atitudes. Acredito que não seria nem um pouco de feminismo dizer o quanto eu admiro as mulheres de um modo geral, por tudo que fomos, somos e ainda seremos e iremos conquistar. Pela sua sagacidade, elegância, postura, pelo seu poder de magnetismo (e nesse aspecto não me refiro apenas à jogos de sedução), pela forma como ela é capaz de ir das lágrimas ao riso contagiante numa fração de segundos, como é capaz de se emocionar. O fato de se exaltar as qualidades, não me faz feminista, me faz ser verdadeira. E o fato de ser verdadeira, me dá respaldo para citar outros aspectos que talvez não sejam tão bem vistos ou quem sabe seja apenas uma simples questão de “ponto de vista”.

Uma visão é indiscutível: como eu comecei a citar nesse texto, a mulher é capaz de simular, de tolerar ou até mesmo de fingir sob determinados aspectos. Um ponto negativo, na minha opinião, é que algumas podem extrapolar neste “dom” e acabar usando táticas que fazem referência a um jogo um tanto quanto fulo e por não dizer falso. Sim, mulheres conseguem ser falsas. Em determinados momentos, ela é capaz de ser tão sociável que pode estar sentada à mesa com uma pessoa que para ela é extremamente desagradável e agir como se fossem “velhas amigas”.

De acordo com algo que eu mesma vivenciei e também observando comportamento de determinados grupos até hoje, eu pude construir esta tese. Mulheres são extremamente diplomáticas, fora alguns perfis temperamentais e extremamente intolerantes. A diplomacia é tão admirável que dificilmente ela irá transparecer um certo desconforto ou asco, porém, para quem sabe ler nas entrelinhas, pequenos sinais como, uma sobrancelha arqueada, um sorriso de canto de boca, o fato da bolsa estar no colo, dentre outros, podem denunciar que tudo o quê está sendo feito ali, não passa de um teatro.
Não estou aqui nem para defender, muito menos condenar. Também no meu papel de mulher, tenho meus momentos de “dissimular” ou “simular” situações, porém, pode-se dizer que meu nível de tolerância não chega aos extremos citados acima.


O que quero com esse texto é acima de tudo trazer uma verdade à tona. Uma verdade que ficara oculta por um bom tempo e que muitas das vezes, agimos de modo tão displicente que nem percebemos que está sendo feito dessa forma.

Para refletir: Não que seja ruim termos um mecanismo de defesa para ocultar nossas reais emoções e desejos, mas devemos evitar perder nossas convicções no meio do caminho!

Fica aí o meu recado!

Espero que tenham apreciado. Até a próxima!
posted by Luciana Santos at 12:02 6 comments