Psiquê no Divã

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Artimanhas femininas

Boa tarde, meus caros!


Hoje, gostaria de colocar um tema para discussão. Não adianta dizer apenas reflexão, pois eu sei que muita gente vai se “coçar” na cadeira enquanto lê este post.

Vamos falar sobre as mulheres. Sim, nós mesmas. Acalmem-se amigas... não me equivoquei. Tomei a liberdade de citar algo sobre essa natureza tão intuitiva, misteriosa e paradoxal, por causa de um assunto em mesa de bar noite dessas. Claro que, fatores inerentes ao assunto foram completamente relevantes. Pessoas e seus mais variados tipos de humor, pensamento, atitude e compreensão.

Com o dia-a-dia, aprendemos que algumas atitudes e sentimentos podem ser mascarados. E não há tipo mais bem dotado na arte de “dissimular tendências” ou “simular estado de espírito” do que a mulher. Não adianta sentirem desejo em atirar pedras em mim. Por acaso, estou mentindo?

Sabemos que, desde que o mundo é mundo, as mulheres têm um dom peculiar em estarem atentas a tudo à sua volta. Fomos preparadas para suportarmos a dor das mais diversas formas, através de um dom sublime: o ato de dar a luz, ser mãe. Com nosso instinto materno de proteção, cuidado e adorno, criamos nossos herdeiros para serem humanos dignos. Homens e mulheres de caráter.

Aos poucos, apesar da mulher no passado ter adotado (ou sido submetida à) uma postura submissa por causa de questões sociais e culturais, aprendemos a adquirir o nosso próprio espaço e a não estarmos atrás de um homem bem-sucedido, mas sim, ao lado do mesmo também sendo bem-sucedida.

Dentre todos os atributos, hoje quero citar sobre a evolução do comportamento feminino nas suas relações pessoais e sua postura, pensamentos e atitudes. Acredito que não seria nem um pouco de feminismo dizer o quanto eu admiro as mulheres de um modo geral, por tudo que fomos, somos e ainda seremos e iremos conquistar. Pela sua sagacidade, elegância, postura, pelo seu poder de magnetismo (e nesse aspecto não me refiro apenas à jogos de sedução), pela forma como ela é capaz de ir das lágrimas ao riso contagiante numa fração de segundos, como é capaz de se emocionar. O fato de se exaltar as qualidades, não me faz feminista, me faz ser verdadeira. E o fato de ser verdadeira, me dá respaldo para citar outros aspectos que talvez não sejam tão bem vistos ou quem sabe seja apenas uma simples questão de “ponto de vista”.

Uma visão é indiscutível: como eu comecei a citar nesse texto, a mulher é capaz de simular, de tolerar ou até mesmo de fingir sob determinados aspectos. Um ponto negativo, na minha opinião, é que algumas podem extrapolar neste “dom” e acabar usando táticas que fazem referência a um jogo um tanto quanto fulo e por não dizer falso. Sim, mulheres conseguem ser falsas. Em determinados momentos, ela é capaz de ser tão sociável que pode estar sentada à mesa com uma pessoa que para ela é extremamente desagradável e agir como se fossem “velhas amigas”.

De acordo com algo que eu mesma vivenciei e também observando comportamento de determinados grupos até hoje, eu pude construir esta tese. Mulheres são extremamente diplomáticas, fora alguns perfis temperamentais e extremamente intolerantes. A diplomacia é tão admirável que dificilmente ela irá transparecer um certo desconforto ou asco, porém, para quem sabe ler nas entrelinhas, pequenos sinais como, uma sobrancelha arqueada, um sorriso de canto de boca, o fato da bolsa estar no colo, dentre outros, podem denunciar que tudo o quê está sendo feito ali, não passa de um teatro.
Não estou aqui nem para defender, muito menos condenar. Também no meu papel de mulher, tenho meus momentos de “dissimular” ou “simular” situações, porém, pode-se dizer que meu nível de tolerância não chega aos extremos citados acima.


O que quero com esse texto é acima de tudo trazer uma verdade à tona. Uma verdade que ficara oculta por um bom tempo e que muitas das vezes, agimos de modo tão displicente que nem percebemos que está sendo feito dessa forma.

Para refletir: Não que seja ruim termos um mecanismo de defesa para ocultar nossas reais emoções e desejos, mas devemos evitar perder nossas convicções no meio do caminho!

Fica aí o meu recado!

Espero que tenham apreciado. Até a próxima!
posted by Luciana Santos at 12:02 6 comments

domingo, 8 de junho de 2008

Olá, pessoal!

Irei aproveitar este espaço para além de, citar coisas importantes, assuntos para fins de reflexão de discussão, mas também para ser um cantinho do qual irei expor parte de mim, ou seja, meus escritos. Espero que apreciem!

O poema que segue abaixo, posso dizer que foi algo que à primeira vista pode parecer singelo, porém tem um contexto profundo...

Desafio vocês a descobrirem o pôrque! (Risos)...

Modestamente, Luciana Santos!



Cabo Frio, 08 de maio de 2006.

Seus olhos

Olhos negros, meigos... cativantes,
Andavam ansiosos por olhar alguém
Olhares confusos e perdidos
Olhava à todos, mas não via ninguém

Ora estiveram alegres,
Outras porém, melancólicos,
Mesclando seu brilho fosco com intensidade
Na ânsia por desejos, sonhos e liberdade;

Mesmo perdidos, eram belos
Mesmo confusos, eram meigos
Capazes de encantar até quem lhes passava despercebido...
Olhos meigos, belos, encantadores...

Se você sorri, de certo seus olhos riem em dobro,
Nada precisa dizer com tua boca
Teu olhar é capaz de revelar tudo o que alguém precisa saber;
E agora teu olhar não é mais perdido;

No meio de uma multidão
E confusão de sentimentos,
Ele achou o que procurava
E mesmo relutante, fez palpitar seu coração;

Você, de certo não quis acreditar
Parecia que seus meigos olhos lhe pregavam uma peça...
Em meio à palavras gentis e sedutoras,
Você não sabia, mas seus olhos estavam prestes a se apaixonar;

Na verdade, não foram somente teus olhos
Que vieram a se apaixonar...
Os meus também se viram envolvidos,
Envolvidos pela tua doce presença;

E no meio da minha confusão,
Quando menos pude esperar
Meu olhar já buscava o seu,
E buscava além - alcançar seu coração!

Ainda não pude sentir seu brilho de perto,
Ainda não pude admirar sua meiguice,
Mas o pouco que seus olhos já me mostraram,
Foram suficientes pra eu saber que estou amando vc!


By Luciana Santos!


posted by Luciana Santos at 19:08 3 comments

sábado, 7 de junho de 2008

Vamos falar de Humanidade

Olá, amigos!
Primeiramente, peço desculpas pela ausência. Tive alguns transtornos com este veículo chamado internet e também atarefadas com coisas relacionada ao cotidiano, ou seja, faculdade. Porém, graças à isso, eventos acontecidos na mesma me ajudaram a criar este texto que pode ser tido como crítica ou algo reflexivo, tanto faz!
Minha única missão é fazer com que vocês analisem se estão fazendo juz à sua existência e ao sentido da expressão "ser humano".

Boa leitura e obrigada pela compreensão!




Vamos falar de humanidade...

Qual o sentido da palavra ser humano? Raciocinar? Ter condições privilegiadas que outros animais não possuem? Falar entre outras coisas? Bem, uma amiga minha já citou em seu próprio blog (http://alemmdaqui.blogspot.com) a importância dos animais e q eles nos ensinam coisas que acabam muitas das vezes passando despercebidas. Mas enfim, não estou aqui para fazer referência aos animais de fato, mas ao bicho-homem, dotado de livres poderes de ser, agir e pensar, cujo é o único animal que mata e maltrata seu próprio semelhante por questões de puro egoísmo e soberba.

Muitas pessoas se esquecem que as fatalidades existem para qualquer um, seja rico, pobre, branco, negro, alto, baixo, bonito ou feio. Contudo, quanto mais o tempo passa, percebemos que o ser humano, sob alguns aspectos, gosta de ser considerado o melhor de sua cadeia. Se esquece que quando morrer, ele será comida da mesma forma que seu semelhante... que ele também pode ser acometido por doenças e catástrofes que acontecem com qualquer outro.

Não devemos ter a prepotência de julgar a dor ou as atitudes de alguém ou achar que este alguém deve se sacrificar para cumprir com questões que consideramos importantes, sendo que existem outros fatores que são colocados à frente de uma questão profissional, por exemplo, como saúde ou família (ou ambos ao mesmo tempo).

Antes de se apontar para alguém, lembre-se que três dedos estão voltados para si. Não se considere o ápice. Nem tão sábio, nem tão esperto, nem tão inteligente, nem tão rico:

O dinheiro é findável, enquanto se tem saiba como investi-lo, principalmente para ajudar seus filhos a crescerem na vida e a acudir seus entes queridos, caso seja preciso;

A sabedoria é adquirida com a vivência, com o modo pelo qual você aprende especialmente com seus erros. Mas ninguém é tão sábio que ainda não possa aprender uma bela lição, mesmo se este já estiver com seus 60 anos, como por exemplo, aprender a pedir perdão ou reconhecer que cometeu uma falha, que foi orgulhoso, que outra pessoa tem razão;

A esperteza exacerbada pode se tornar sua maior inimiga, ou nunca ouviram que “o mal do esperto é pensar que todos são bobos”? (acho que esse item já é auto-explicativo);

A inteligência é algo muito relativo. Pessoas cultas existem, porém nem mesmo os gênios sabem tudo, tem o conhecimento do universo (aliás, acho que ninguém possui). O que existe são as aptidões. Enquanto um é bom na escrita, outro pode ser em falar em público e assim por diante. Não seja arrogante. Você precisa estar aberto à todas as informações e tipos de conhecimento. Nós somos eternos alunos diante da vida.

Outra lição: Quando alguém precisar de você, quando esta estiver passando por dificuldades, não se sinta em posição privilegiada que a mesma, porque está tendo uma ótima fase, porque você tem condições de vida mais dignas, porque todos à sua volta gozam de boa saúde. Dê graças à Deus e seja solidário. Seja humilde, seja especialmente HUMANO!


Até a próxima! Beijos...
posted by Luciana Santos at 15:56 7 comments